segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

TRECHO DE MÚSICA


"  Vida de moleque é vida boa
Vida de menino é maluquinha
É bente-altas, rouba bandeira
Tudo que é bom, é brincadeira  "

-- Menino Maluquinho - Milton Nascimento --

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O Código da Vinci: Capítulo 58


Desconfiada, Sophie se aproximou do quadro, examinando com atenção as 13 figuras -Jesus Cristo no meio, seis discípulos à esquerda, seis à direita.
- São todos homens, sim - confirmou Sophie.
- Ah sim? - insistiu Teabing. - E esse aí sentado no lugar de honra, à direita do senhor?
Sophie examinou a figura À direita de jesus, concentrando-se nela. Olhando o rosto e o corpo da pessoa com atenção, uma onda de espanto a percorreu. Aquela pessoa tinha longos cabelos ruivos ondulados, delicadas mãos entrelaçadas e o peito era levemente arredondado, sugerindo a presença de seios. Era sem dúvida... feminina.
- É uma mulher! - exclamou Shophie.
- Ora, mas vejam só, que surpresa! Porém, creia-me, não é impressão. Leonardo tinha uma habilidade incrível para retratar a diferença entre os sexos.
Sophie não conseguia tirar os olhos da mulher ao lado de Cristo. A Última Ceia devia conter 13 homens. Quem é essa mulher? Embora Sophie tivesse visto essa imagem clássica muitas vezes, jamais havia notado essa discrepância gritante.

[...]
Leonardo Da Vinci - réplica do quadro A Última Ceia

- Trata-se de uma questão de registros históricos - disse Teabing. - E Da Vinci certamente sabia disso. A Última Ceia praticamente proclama àqueles que a contemplam que Jesus e Maria Madalena eram um casal.
- Observe que Jesus e Madalena estão vestidos como se fossem imagens especulares um do outro. - Teabing apontou para os dois indivíduos no centro do afresco.
Sophie estava fascinada. Era aquilo mesmo, as roupas deles tinham cores invertidas. Jeus usava uma túnica vermelha com manto azul; Maria Madalena, um vestido azul e um manto vermelho. Yin e Yang.

[...]

Sophie a viu de imediato (a letra). Dizer que a letra saltou aos seus olhos era pouco. De repente, Sophie não conseguiu ver mais nada além daquela letra. Brilhando no centro da pintura estava o contorno incontestável de uma letra M enorme absolutamente perfeita.
- Os teóricos da conspiração lhe dirão que ela representa Matrimônio ou Maria Madalena. Para ser sincero, ninguém sabe ao certo. A única certeza é que o M escondido existe, não é engano. Incontáveis obras sobre o Graal contêm a letra M escondida nelas- seja como marcas d'água, sob camadas de pintura, ou alusões composicionais. O M mais óbvio, é claro, se encontra num brasão no altar de Nossa Senhora de Paris, em Londres, que foi projetado por um ex-Grão-Mestre do Priorado de Sião, Jean Cocteau.

Do livro O Código Da Vinci: páginas 198 a 200

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

O Código da Vinci: Capítulo 55

A deusa Ísis à esquerda, e a Virgem Maria à direita

" - Sincretismo -  explicou Langdon. - Os vestígios da religião pagã na simbologia cristã são inegáveis. Os discos solares egípcios tornaram-se as auréolas dos santos católicos. Os pictogramas de Ísis dando o seio ao seu filho Hórus milagrosamente concebido tornaram-se a base para nossas modernas imagens da Virgem Maria com o Manino Jesus no colo. E praticamente todos os elementos do ritual católico -  a mitra, o altar, a doxologia e a comunhão, o ato de 'comer Deus', por assim, dizer -  foram diretamente copiados de religiões pagãs místicas mais antigas. "

Mitra

Nem existe um simbologista que seja especializado em símbolos cristãos. Nada é original no cristianismo. O deus pré-cristão Mitra - chamado o Filho de Deus e a Luz do Mundo - nasceu no dia 25 de dezembro, morreu, foi enterrado em um sepulcro de pedra e depois ressuscitou em três dias. Aliás, o dia 25 de dezembro é também o dia de celebrar o nascimento de Osíris, Adônis e Dioniso.  o recém-nascido Krishna recebeu ouro, incenso e mirra. Até mesmo o dia santo semanal dos cristãos foi roubado dos pagãos.

- Originalmente - prosseguiu Teabing -, a cristandade celebrava o sabá judeu no sábado, mas Constantino mudou isso de modo que a celebração coincidisse com o dia em que os pagãos veneram o Sol. - Ele se interrompeu, dando um largo sorriso. Até hoje, a maioria dos fiés vai à igreja na manhã de domingo, sem fazer a menor ideia de que estão ali para pagar tributos semanal ao deus-sol, e por isso em inglês o domingo é chamado de Sun-day, ou 'dia do sol'. "


Do livro O Código Da Vinci: página 190

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

O Código da Vinci: Capítulo 26

" - Vocês podem notar - disse-lhes Langton, andando até a imagem projetada da Mona Lisa na parede da biblioteca - que no fundo atrás do rosto dela é desigual. -  Lagdon mostrou a discrepância gritante. - A linha do horizonta que Da Vinci pintou à esquerda se encontra num nível visivelmente mais baixo que a da direita.

- Ih, foi burrada dele? - perguntou um detento.

- Não. Da Vinci não errava com essa frequência. Na verdade, esse é um truquezinho que ele gostava de usa. Pintando um fundo mais baixo à esquerda, Da Vinci fez a Mona Lisa parecer muito maior vista da esquerda que da direita. Uma piadinha secreta de Da Vinci. Historicamente, os conceitos masculino e feminino estão ligados aos lados -  o esquerdo é feminino, o direito é masculino. Como Da Vinci era um grande fã dos princípios femininos, fez a Mona Lisa parecer maior quando vista da esquerda que da direita. "


"...Da Vinci deixou uma tremenda pista de que a pintura devia ser interpretada como andrógina. Será que alguém já ouviu falar de um deus chamado Amon?

... E sabe qual era a companheira de Amon? A deusa egípcia da fertilidade?
A pergunta recebeu vários minutos de silêncio como resposta.
- Era Ísis - disse-lhes Langdon, apanhando uma caneta para escrever  no quadro. - Então temos o deus Amon - e escreveu o nome no quadro - e a deusa Ísis, cujo pictograma era L'ISA.
Langdon terminou de escrever e afastou-se do projetor, recuando.
AMON L'ISA
... Pessoal, não só o rosto da Mona Lisa parece andrógino como o nome dela é um anagrama de união divina do masculino com o feminino. E esse, meus amigos, e o segredinho de Da Vinci, o motivo do sorriso zombeteiro da Mona Lisa."





Do livro O Código Da Vinci: páginas 98 e 99

O Código da Vinci: Capítulo 32


"A tela mostrava a Vigem Maria de túnica azul, sentada com o braço em torno de um bebê, presumivelmente o Menino Jesus. Diante dela se encontrava sentado Uriel, também com um menininho, presumivelmente o pequeno João Batista. O estranho, porém, era que, em vez da cena que costumeiramente se vê, de Jesus abençoando João Batista, era João que estava abençoando Jesus... E Jesus mostrava-se submissão à sua autoridade! O mais preocupante, porém, era que Maria estava com uma das mãos sobre a cabeça do pequeno João e em um gesto decididamente ameaçador -  os dedos pareciam garras de águia agarrando uma cabeça invisível. Por fim, a imagem mais amedrontadora e clara: logo abaixo dos dedos curvos de Maria, Uriel fazia com a mão o gesto de quem corta uma cabeça invisível que a mão de Maria em forma de garra segurava. "














Do livro de O Código Da Vinci: páginas 112 e 113

Fonte da imagem: PINTURAS DA DÉCADA DE 1480

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

O Código da Vinci: Capítulo 37


" ... Em uma manobra militar digna da CIA, o Papa Clemente enviou ordens secretas lacradas para serem abertas simultaneamente por seus soldados em toda a Europa na sexta-feira, 13 de outubro de 1307.
Ao nascer do sol do dia 13, os documentos foram abertos e revelou-se seu teor aterrorizante. A carta de Clemente afirmava que Deus viera a ele em uma visão e o alertara de que os Templários eram hereges culpados de adoração ao demônio, homossexualismo, desrespeito à cruz, sodomia e outros comportamentos blasfemos. O Papa Clemente recebera de Deus a ordem de purificar a Terra reunindo todos os Templários e torturando-os até confessarem seus crimes contra Deus. A operação maquiavélica de Clemente funcionou com precisão infalível. Naquele dia, inúmeros Templários foram presos, torturados impiedosamente e queimados em fogueiras como hereges. A cultura moderna ainda conserva vestígios dessa tragédia. Até hoje, sexta-feira 13 é considerado o dia do azar. "



Do livro O Código Da Vinci: página 131

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

O Código da Vinci: Capítulo 33

" A cabeça daquela chave não era a cruz cristã tradicional com um braço mais longo do que o outro, mais uma cruz quadrada - com os quatro braços de igual comprimento - que precedia a cristandade em cerca  de 1500 anos. Esse tipo de cruz não trazia nenhuma das conotações cristãs de crucificação associadas à cruz latina, de braço mais longo, idealizada pelos romanos como instrumento de tortura. Langdon sempre se surpreendia com o fato de que poucos cristãos, ao fitarem um crucifixo, entendiam sua história de símbolo de violência refletida no seu próprio nome: "cruz" e "crucifixo" vinham do latim cruciare, "torturar". "

Do livro O Código Da Vinci: página 118

O Código da Vinci: Capítulo 20

              
Homem Vitruviano

" Um pergaminho amarelado onde se via o famoso homem nu de Leonardo da Vinci - O Homem Vitruviano -, assim chamado por causa de Macus Vitruvius, o brilhante arquiteto romano entoou louvores À Divida Proporção em seu texto De Architectura.
- Ninguém entendeu melhor que Da Vinci a divina estrutura do corpo humanos. Da Vinci até exumava cadáveres para medir as proporções exatas da estrutura do ossos humanos. Foi o primeiro a demonstrar que o corpo humano é literalmente feito de componentes cujas as razõe  proporcionais sempre  equivale a PHI.

[...]

Meçam a distância que vai do alto da cabeça até o chão, depois dividam o resultado pela distância do umbigo até o chão. Adivinhem só o número que vão obter.
Querem mais um exemplo? Meçam a distância de um ombro até a ponta dos dedos, depois dividam -na pela distancia dos cotovelos e a ponto dos dedos. PHI outra vez. Dos quadris até o chã, dividido pelo joelho até o chão. PHI de novo. Meus amigos, cada um de vocês é um tributo ambulante à Divina Proporção. "

Do livro O Código Da Vinci: páginas 78 e 79

REFLEXÃO

Se as críticas dirigidas à você são verdadeiras, não reclame; se não são, não ligue pra elas. "
-- Chico Xavier --

O Código da Vinci: Capítulo 6

" Hoje em dia o termo pagão se tornou quase sinônimo de adoração ao demônio -  um erro grosseiro. As raízes dessa palavra remontam ao latim paganus, que significa "habitante do campo". Os "pagãos" eram literalmente pessoas no meio rural que não haviam recebido ensinamentos cristãos e que se apegavam às velhas religiões da natureza. De  fato, tão grande era o medo que os cristãos sentiam daqueles que viviam nos vilarejos rurais que a palavra antes inócua para indicar "morador da vila" - vilão - passou a significa "malfeitor". "
             
Como tributo  à magia  de Vênus, os gregos empregaram seu ciclo de oito anos para organizar os seus Jogos Olímpicos. Hoje em dia, poucas  pessoas percebem que o intervalo de quatro anos entre as Olimpíadas modernas ainda corresponde à metade dos ciclos de Vênus. Ainda menos pessoas sabem que a estrela de cinco pontas (pentagrama) quase havia se tornado símbolo oficial das Olimpíadas, mas foi modificado de ultima hora - suas cinco pontas substituídas por cinco anéis que se interceptavam, para melhor refletir o espirito de inclusão e harmonia dos jogos. "

Na batalha entre símbolos pagãos e cristãos, os pagãos foram derrotados; o tridente de Possêidon se tornou o tridente do demônio, o chapéu pontudo do mago se transformou no símbolo das bruxas e o pentagrama de Vênus  se tornou o símbolo demoníaco. "


Do livro O Código da Vinci: páginas: 32 e 33

Novidade!


Eu, Maria... Vou estar postando trechos interessantes, de um livro maravilhoso, que eu estou lendo. 

O Código da Vinci :)

Eu estou quase acabando e como o livro é emprestado, eu vou correr contra o tempo para colocar os trechos aqui antes que eu acabe, e tenha que devolver para a minha amiga que me emprestou...

Colocarei o primeiro trecho ainda hoje... Aguardem!!!

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

REFLEXÃO DO DIA

"A fé é uma conquista difícil, que exige combates diários para ser mantida"
-- Paulo Coelho --